segunda-feira, 28 de novembro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

APRENDIZAGEM COOPERATIVA

Apesar de ser uma batalha bem difícil, tenho sempre em mente o propósito de manter os elementos de justiça, ética e cooperação em todas as atividades que desenvolvo, com alunos e colegas em geral. Afinal, é preciso praticar o que se quer que nossos alunos aprendam. Como ensinar se não for pelo exemplo?
Jean Piaget nos deixou um legado em suas teorias, e a aprendizagem cooperativa foi um deles. Mas, infelizmente nossa dificuldade em trabalhar em colaboração com nossos alunos ainda é muito presente.
Mas já aprendi a aprender junto, a mostrar que também erro, falho, e que não sei tudo, o que faz uma grande diferença no dialogo com meus queridos alunos, que se mostram muito mais participativos e solícitos em nossas atividades. O fato de eles terem a certeza que seus saberes são importantes faz uma grande diferença.

sábado, 5 de novembro de 2011

Tecnologias de Informação e Comunicação: vilãs ou parceiras na educação?

A apreciação dos vídeos vem reforçar a urgência de mudança na escola que temos. Não bastando mais trabalhar a informação de forma linear ou usar a tecnologia para este mesmo fim.
Será que as crianças já estão interagindo mais com a publicidade veiculada na televisão, do que em família, ou na escola?. Quem está ditando como alcançar o lugar na sociedade para as crianças? Família? Escola? a mídia?
 Outra tecnologia que toma rumos preocupantes, pelos valores dados a ela, são os jogos e a internet. Tudo por que não há significado crítico dado a eles.
Sabemos que são inegáveis os benefícios que as inovações tecnológicas trouxeram a humanidade, mas também veio atrelado a estes, o aumento da miséria, a discriminação, um consumo desenfreado que vem sendo alimentado em nossas crianças e adolescentes que acreditam que o seu lugar a ser alcançado no mundo é através do ter e não do ser.
 A infância é o momento de brincar, interagir, começar a humanização. Deixar que as crianças vivam essa etapa voltadas a programas de televisão, por mais interativos que sejam, ou a navegação na web sem critérios é desumano, e não é a realidade que queremos.  Precisamos avançar em hábitos que reforcem a humanidade, a solidariedade, o cuidado com o outro e com o planeta. 
A vivência prática da vida, não pode ser prejudicada pelos avanços tecnológicos. Quem decide se as técnicas terão ou não um propósito positivo é o homem, e não a máquina. Poder de decisão! É neste ponto que se inseri o novo cenário que deve ter a escola.
Com a velocidade com que há produção de conhecimento em todos os ramos de nossa existência, urge que a escola mude sua forma de tratar a informação, o conhecimento, deixando de simplesmente transmiti-lo, para criá-lo, recriá-lo.
 A escola é uma entre outras fontes de informação disponível, e não mais a principal fonte como em tempos passados. Sendo assim, ela precisa mudar o tratamento dado a informação, e ensinar os estudantes, a saber, com autonomia, definir que trato cada tipo de informação precisa receber, e isso inclui o tratamento dado ao uso das TICs, bem como o direito de modificá-la, na escola, na vida, na sociedade.
Por fim, como nós professores somos parte desse reconstruir necessário a escola, também precisamos aprender a ensinar nesse novo cenário, e para os que tem medo do novo, deixo a fala do Professor Ladislau Dowbor quando ele diz que
“ Acabou o tempo em que se estudava, e trabalhava e depois se aposentava. Hoje há um processo de interação entre educação e vida profissional, que tem que se abrir para nossa vida inteira”






Segurança na internet: uso consciente e responsável.



A internet atualmente pode ser considerada o maior depositório de informação dos mais diversos conteúdos do planeta, bem como o meio de comunicação mais interativo. Nela podemos estudar, realizar pesquisas, participar de conferências, jogar, fazer compras, compartilhar dados e informações por correio eletrônico ou nas redes sociais, ou em sites que depositamos trabalhos para serem visualizados, compartilhados, isso para citar uma pequena parte das atividades que podem ser desenvolvidas.
Com essa infinidade de ações que podem ser praticadas na rede mundial, fez-se necessário todo um aparato tecnológico que permita realizá-las em segurança. A liberdade na rede mundial precisa ser protegida, para o monitoramento de conteúdos não confiáveis.  Todo cuidado é pouco com preconceito, bullying, plágio, pedofilia, entre outras formas prováveis de violência virtual. Recomendações e dicas para os usuários são disponibilizadas na própria internet para o conhecimento da proteção e segurança de ameaças possíveis. Toda uma pesquisa sobre o tema pode ser realizada na própria internet.
Na escola, professores e alunos diminuem os obstáculos e redescobrem o prazer, a motivação, a criatividade com o uso da internet, que permite propor ambientes atrativos onde o educando pratique o aprender a aprender.
E com a inserção das tecnologias e da internet no cotidiano escolar, a questão de segurança e proteção no uso da navegação na web é um dos pontos primários a serem desenvolvidos junto à comunidade escolar, considerando como parte desta: funcionários, alunos e famílias.
Isto porque a internet não é só maravilhas. Precisamos estar atentos aos perigos potenciais que ela pode facilitar. Assim, propomos aqui, que ao iniciar qualquer projeto que vá utilizar a internet como ferramenta integrada, se realize oficinas com a temática “segurança na internet” com todos os envolvidos no processo, com dicas e exposição dos perigos possíveis.
Como a internet tem sido bastante utilizada em propostas desenvolvidas nas escolas, os professores precisam estar atentos e atualizados na questão de uso seguro deste espaço, já que hoje em dia, para vivenciar a idéia da internet como espaço de autoria, com uma navegação planejada, e projetos inteiros sendo desenvolvidos online, é preciso estar atento e consciente dos limites e possibilidades na web.

REFERENCIA

Projeto Integrado de Aprendizagem

Estamos agora divulgando o projeto de aprendizagem do curso Introdução a Educação digital 40hs, que estou participando no NTE Marco Zero.
É! Para quem está pensando  que o curso era outro, na verdade estou participando de dois cursos do eproinfo: Introdução a Educação Digital 40horas, e o Tecnologias na Educação-ensinando e aprendendo com as TICs 100horas .
Mas esta página do blog vai ser para divulgar minhas atividades do Introdução a Educação Digital. Vamos divulgar primeiramente o Projeto Integrado de Aprendizagem. Aqui vou postar os avanços do projeto que estamos desenvolvendo.
Como nossos estudos  e apreciação de vídeos nos reportaram a questão dos cuidados que precisamos ter com o uso da internet, já que nossas crianças e adolescentes estão cada vez mais cedo tendo acesso a esse ambiente, decidimos em grupo desenvolver nosso projeto dentro dessa temática.
Assim, está aqui nosso projeto integrado de aprendizagem.

PROJETO INTERADO DE APRENDIZAGEM
O uso responsável da internet na escola: um alerta para os perigos da web.
Estrutura Curricular: Modalidade / Nível de Ensino: fundamental II
Disciplinas envolvidas diretamente na execução do projeto: Língua Portuguesa e Literatura, Artes, Ciências e Religião.
Disciplinas envolvidas indiretamente: todas as demais.
Série/ano: 7º ano (6ª série)
Nome dos autores da proposta: Elizabeth Miranda dos Santos, José Heleno Prestes Vanzeler, Nelson Pantoja Furtado e Rachel da Silva Bezerra.

1. Justificativa:

Pesquisar na internet, conhecer os sites adequados, desenvolver estratégias para localizar informações sobre os temas acerca dos quais se deseja saber, traduz-se em um aspecto importantíssimo na formação dos alunos. Orientá-los a pesquisar na internet de forma responsável tem como propósito despertar-lhes, desde pequenos, o gosto pela leitura e pelo saber, e principalmente a sua formação ética e moral.
É de suma importância que as crianças possam utilizar as maravilhas do mundo virtual, dando-lhes asas à imaginação, ampliando o universo da curiosidade, porém, é de fundamental importância alertá-las dos perigos que se pode correr com o mau uso da internet. É preciso que se tenha muito zelo para que nossas crianças não sejam vítimas dos crimes virtuais, mormente do uso da imagem.
A proposta desse projeto é aliar o trabalho escolar com pesquisas na internet, utilizando-se sites confiáveis e educativos com temas que despertem a curiosidade das crianças e possibilitem-lhes variados encontros com as mais diversas culturas em contexto de estudo e busca de informações.
Para a escola, esse projeto é um instrumento que possibilita tornar comum aos professores e aos alunos o hábito de utilizar a internet para suas pesquisas de forma consciente, responsável e inteligente, além de fortalecer os princípios éticos e morais na formação de cidadãos.

2. Objetivos:

Ao completar a atividade o aluno será capaz de:
· Utilizar a internet e redes sociais com critérios de responsabilidade e ética estabelecidos;
· Identificar um leque de possibilidades existentes no uso das tecnologias e da internet em prol do conhecimento e do desenvolvimento sociocultural;
· Identificar os principais ricos do mau uso da rede mundial de computadores se não forem obedecidos alguns limites de segurança.

3. Duração das atividades:

01 (um) mês ou 10(dez) aulas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno: tempestade de idéias sobre uso de tecnologias e internet.

4. Estratégias e recursos da aula:

4.1. Primeira etapa:

No primeiro momento, a turma escolhida para o desenvolvimento do projeto deve ser informada da temática do projeto que será desenvolvido com ela, bem como de suas etapas.
Distribuir um questionário subjetivo indagando a forma como as tecnologias e a internet estão sendo utilizadas pelos alunos.
A partir da dinâmica “tempestade de idéias” (um sol que tem o tema central do projeto (perigos na internet) no seu miolo, e os raios do sol serão preenchidos com palavras que os alunos irão relacionando com a temática proposta). Na sequência, realiza-se o debate onde os educandos irão expor sobre as palavras incluídas nos raios do sol da dinâmica.
É importante que o professor faça o registro do debate, com áudio, vídeo e/ou registro escrito.

4.2. Segunda etapa:
Nesta etapa, propõe-se a apreciação de vídeos relacionados com o uso indevido das tecnologias e internet, a exemplo de “criança – a alma do negócio”, e “Viciado em World of Warcraft”, (ambos encontrados no site youtube).
Após a apreciação dos vídeos, os alunos irão, em grupo, levantar um problema a ser resolvido por eles sobre os perigos no uso irresponsável das tecnologias e internet. Os professores facilitadores deverão fomentar questionamentos referentes às redes sociais, cyberbullying, uso de celulares em sala de aula e na escola.
Iniciar registro em forma de diário de bordo, das dificuldades, resoluções, e avanços do grupo.

4.3 Terceira etapa:

Realização de pesquisa na internet em busca de material para subsidiar possíveis soluções ao problema levantado nos grupos.
 A pesquisa deve ser dirigida a sites propostos pelos professores envolvidos no projeto, que, no decorrer das etapas anteriores, já devem ir listando endereços na internet que poderão ser acessados pelos educandos.
Neste momento é interessante esclarecer aos alunos a importância de citar as fontes do material utilizado, coletado durante as pesquisas, ressaltando que não é correto apropriar-se de produções (ideias) alheias sem citar os seus criadores (plágio).

4.4 Quarta etapa:

Criação do blog do projeto, para postagem das produções da turma e mídias relacionadas.
Os grupos produzirão textos com suas descobertas, que serão postados no blog do projeto. Os educando acessarão o blog e comentarão as produções dos outros grupos.

4.5 Quinta etapa:

Produção de uma cartilha sobre o uso responsável das tecnologias e internet.
Divulgação do projeto:
· Com palestras nas demais turmas da escola com distribuição das cartilhas;
· Com compartilhamento do link do blog nas redes sociais;
· Divulgação através da rádio da escola;
· Divulgação com cartazes nos murais da escola.

5. Tecnologias e mídias a serem utilizadas:

·  Computadores do laboratório de informática com os seguintes       aplicativos: editor de texto, editor de apresentação eletrônica, editor de vídeo, e outros;
·  Projetor;
· Tela de projeção;
· Caixa de som;
·  Câmera fotográfica/ filmadora;
·  Quadro magnético e pincel;
·  Vídeos
·  Criador de apresentações eletrônicas;
· Editor de texto;
· Aparelho reprodutor de DVD;
· Rádio da escola;
· Internet;
· 01 (uma) resma de papel A4 (cópias das cartilhas);
· Aparelhos celular com internet (dos próprios alunos);
· Editor de vídeo e áudio.

6. Resultados esperados:

Espera-se que, ao final do projeto, todos os alunos saibam e possam utilizar a internet tanto da escola, como de sua casa ou do seu celular, porém, de forma responsável, ética e segura, tendo nela um importantíssimo instrumento de pesquisa para auxiliá-lo na sua formação escolar, profissional e cidadã, despertando a consciência para os perigos do mau uso da internet.

7. Formas de avaliação:

A avaliação deverá ocorrer constantemente, durante o processo de ensino e aprendizagem, na execução das etapas do projeto, levando-se em consideração a participação dos alunos nas atividades propostas.
Quanto ao uso consciente da internet por parte dos alunos, trata-se de formação do caráter do educando o que deve ser orientado por todos os professores e principalmente pela família.

8. REFERENCIA:

1. COMO ENSINAR POR MEIO DA PESQUISA: 5 etapas da boa investigação. São Paulo: Revista Nova Escola, n. 237, nov. 2010.

2. Ebiefung, Aniekan. Uso Responsável da Internet na Educação: Questões relativas à avaliação, Citation, Copyright e Fair Use de Materiais Web, 2002.

3. Guia para o uso responsável da internet 3.0, acessível em: http://www.internetresponsavel.com.br

4. KLISYS, Adriana. Mergulhando no universo marinho. In: Ciência, Arte e Jogo: Projetos e atividades lúdicas na Educação Infantil. São Paulo: Petrópolis, 2010. Cap. 1, p. 74-86.
5. “Professores e crianças nos discursos: a construção de textos escritos”, de Marina Pascucci e Franca Rossi. In: “Discutindo se aprende: interação social, conhecimento e escola”, de Clotilde Pontecorvo, Anna Maria Ajello e Cristina Zucchermaglio. Porto Alegre, Artmed, 2005.